Horacio Martins de Carvalho

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Para se compreender a questão agrária e o campesinato na revolução russa de 1917, levando-se em conta os principais debates da época e as lições políticas que se poderá inferir para o momento atual, será minimamente necessário que se trate de alguns episódios da transição do regime de servidão dos camponeses, iniciado formalmente em 1649, até o período das socializações da terra que se efetuou na Rússia, a partir da revolução popular de 1917. E, depois, alcançar os nossos dias.

A questão agrária e o campesinato na Revolução Russa de 1917

Movimientos campesinos

 

Camponeses: uma reminiscência ou uma promessa? Talvez nenhuma das duas, nem saudosismo nem profetismo, ou as duas e outra mais: uma realidade camponesa atual que engloba um terço da população do mundo.

Na sombra da imaginação: a recamponesação no Brasil

"La ofensiva de las grandes empresas capitalistas nacionales y multinacionales que intentan controlar y monopolizar la fuente de energía renovable etanol se produce como una avalancha: derriba o destruye cualquier barrera que se le interponga, sea económica, política, ideológica o institucional.... Esta nueva lógica del capital verde intenta superar el conflicto producción de alimentos Vs. producción de agrocombustibles y esconde la apropiación privada de la tierra y el control financiero de las plantas y distribución de los combustibles (alcohol y diesel vegetal) por parte del capital extranjero. Desde el punto de vista político e ideológico, el etanol celulósico facilita la manipulación de la opinión pública y la cooptación de ONGs cercanas al capital"

Brasil: la expansión de la oferta del etanol. Impactos económicos, sociales y ambientales

"A implantação desse imperialismo verde demanda estabilidade social no país, já em curso pelas empresas multinacionais e pelo governo. O que significa o controle social dos movimentos sociais populares, sindicatos de trabalhadores, pastorais e ong’s críticas, seja através da cooptação e ou da repressão; o livre acesso às terras devolutas e dos latifúndios sem ameaças de reforma agrária e ocupações de terras; a flexibilidade das relações de trabalho assalariado no campo... e a redução da importância das medidas governamentais de fiscalização da predação do meio ambiente"

Impactos econômicos, sociais e ambientais devido à expansão da oferta do etanol no Brasil

Nem sempre os camponeses e os trabalhadores rurais do Brasil conseguem manter a sua histórica conformidade com o curso dos acontecimentos econômicos, sociais e políticos que se sucedem na sociedade da qual fazem parte. Nem sempre mantém a silenciosa resignação perante a exploração, a subalternidade e a exclusão social que latifundiários, grandes empresas capitalistas, madeireiros, mineradoras e grileiros lhes impõem

A celulose da morte