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Ainda ministra, Marina Silva, no início de 2008, determinou que não mais fosse concedido créditos àqueles produtores que desmatam florestas. Passados alguns meses, com a renúncia de Marina, Carlos Minc assumiu o cargo e logo revisou tal decisão. Resultado: permitiu que, numa área equivalente ao tamanho do Acre, localizada no Cerrado brasileiro, os produtores pudessem seguir desmatando florestas e com crédito concedido pelo Estado. Considerado dono de um bioma de segunda ou terceira linha em comparação à Amazônia, o Cerrado está perdendo anualmente 1,1% da sua vegetação e já perdeu 800 mil km2 no total

Brasil: crédito para desmatadores, o cerrado por um fio

Símbolo do desenvolvimento sustentável na Amazônia, as reservas extrativistas personificadas pelo seringueiro Chico Mendes estão cedendo à pressão da pecuária de corte. Em algumas, sobretudo no Acre e em Rondônia, o número de cabeças de gado bovino já se iguala ou ultrapassa a de habitantes. A reportagem é de Bettina Barros e publicado pelo jornal Valor, 09-07-2008

Brasil: reservas extrativistas, símbolo da luta de Chico Mendes, sucumbem à força da pecuária na Amazônia

Escaneamento da íris do olho, registro da vibração vocal, geometria da mão, captação por satélite de cada movimento... em relação a estas técnicas biométricas o registro das impressões digitais parece até um procedimento arcaico. Segue a íntegra do artigo do filósofo italiano Roberto Esposito publicado no La Repubblica

Biopoder e técnica acirram vigilância sobre os corpos

O Banco Mundial (Bird) deixou vazar para o jornal britânico The Guardian um documento devastador para os biocombustíveis, precisamente a menina-dos-olhos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tema permanente de sua pregação internacional. A reportagem é de Clóvis Rossi na Folha de S.Paulo, 05-07-2008

Banco Mundial: Documento devastador para os biocombustíveis

As florestas tropicais do mundo todo encolheram o equivalente a mais de um Estado de São Paulo entre 2000 e 2005

Brasil é líder total em desmatamento, mostra novo estudo

Hansen denuncia sobretudo “o vasto desajuste entre o conhecimento da comunidade científico competente e que é do conhecimento dos políticos e do grande público”. Para explicar as poucas ações dos últimos 20 anos para impedir a mudança climática, ele questiona os “interesses particulares” que privilegiam seus “lucros no curto prazo”

Petroleiras cometem um ‘crime contra a humanidade e a natureza’, diz climatologista

"Se nada for feito, as mudanças climáticas poderão levar-nos a uma barbarização no mundo; os ricos se fecharão em comunidades confinadas e protegidas, enquanto bilhões de pobres terão de viver nos lugares destroçados", afirmou Mohan Munasingh, vice-presidente do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). Segundo Washington Novaes, jornalista, em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, 13-06-2008, "convém prestar atenção á advertência"

Brasil: Um clima para ricos, outro para pobres