Iris Pacheco

Realizado na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), município de Guararema, São Paulo, o Encontro de Direitos Humanos da Via Campesina, que começou nesta quinta-feira (18) e vai até este sábado (20), debate assuntos que envolvem a conjuntura política no atual momento de criminalização das lutas dos movimentos sociais no mundo.

Lançada em 2011, a denúncia dos impactos severos que os venenos causam na saúde humana e no meio ambiente é a bandeira central da Campanha. O objetivo da campanha é denunciar o modelo que domina a agricultura brasileira por meio de sua principal contradição: os agrotóxicos.

Para marcar o dia internacional de luta pelo fim da violência contra a mulher, o MST realiza uma Semana de debates sobre o tema no campo.

Para Alexandre Conceição, do MST, "a única lei que precisamos é aquela que garanta direitos e não uma que nos impeça de lutar por eles."

De acordo o ministro do Desenvolvimento Agrário, a redução no orçamento previsto em decreto de contingenciamento, pode ser revista.

“Temos que manter a conscientização, a rebeldia, a desobediência e a conspiração para enfrentar o agronegócio", declamou José Maria Tardim.

A crítica se deu durante seminário promovido pela FAO, em Brasília, sobre o fortalecimento da agroecologia na América Latina.

Historicamente os movimentos sociais do campo sofrem com o descaso do governo com a Reforma Agrária. Nos últimos 20 anos esse descaso vem se acentuando. O governo da presidenta Dilma Rousseff é o que menos desapropriou imóveis rurais para a Reforma Agrária. Mediante de tal conjuntura, se faz necessário que os movimentos sociais do campo travem um processo de luta permanente contra o capital.