Izabel Santos

- Robson Santos observa protesto de Vanda Witoto (Foto: Sesai Manaus)

Seis meses atrás, o novo coronavírus iniciava uma catastrófica onda de infecções e mortes sobre a Amazônia. A pandemia global atingiu a todos, mas fez distinções entre países, regiões, classes sociais, cor e raça. O Brasil passou a figurar entre as nações mais afetadas. A região Norte lidera o ranking de mortes por 100 mil habitantes. E entre os povos indígenas, aldeados ou não, a mortalidade pela Covid-19 chega a ser 150% maior do que para o resto da população. Esta reportagem é um balanço de tudo o que deu errado e o que não foi feito para evitar a tragédia silenciosa ainda em curso no País.

Como a pandemia avançou sobre os indígenas da Amazônia

“Amazonas não tem um projeto para nossas vidas”, diz liderança na 5ª. Marcha Indígena, em Manaus

Indígenas de diversos povos reivindicaram durante a 5ª. Marcha Indígena do Amazonas: “Seguir Lutando e Sonhando, Resistir é Preciso!!!”; realizada nesta terça-feira (03), em Manaus, a execução de políticas públicas, diálogo e consulta nas tomadas de decisão, além da execução do orçamento de R$ 65 milhões do Governo do Estado previsto para o exercício de 2019, conforme Emenda Constitucional (PEC) nº 102/18, para a realização de projetos para os  povos indígenas.

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