Rede Alerta contra o Deserto Verde

Monocultivos forestales y agroalimentarios

A Rede Alerta Contra do Deserto Verde está se posicionando, mais uma vez, contra a certificação pelo FSC das monoculturas de eucalipto da Companhia Suzano de Papel e Celulose. Plantações que avançam sobre territorios tradicionais de quilombolas e comunidades rurais, desestruturando ecossistemas e economias, processo continuamente denunciado, mesmo assim as empresas tentam se cobrir sob o manto da certificação para continuar degradando e explorando.

Brasil: Apoio à luta contra o avanço das monoculturas no sul da Bahia e Norte do Espirito Santo

Há dois anos atrás os meios de comunicação escrito e falado do ES estiveram ocupados com manchetes e matérias que até então pouco lhes havia interessado ou ocupado o tempo - Os Tupinikim e Guarani do ES. Não fosse a jornada de lutas que esses indígenas realizaram contra a empresa Aracruz Celulose, que invadiu suas terras, continuariam relegados ao lugar dos ignorados e silenciados da história, lugar dos sem-lugar no projeto desenvolvimentista do Estado capitalista

Brasil: Tupinikim e Guarani entre os quatro Poderes - presidente, juízes, ministros e empresas

A polícia junto com homens da Aracruz Celulose desfizeram as construções e apreenderam todos os materiais e pertences dos quilombolas que estavam na área. Os quilombolas afirmam: “não desistiremos de lutar por nossos direitos!”

Brasil: quilombolas são expulsos de sua terra por Aracruz Celulose

A Rede Alerta Contra o Deserto Verde convida a sociedade para a audiência. As entidades do movimento social e ambiental são contra a mudança na legislação. Alertam que a alteração permitiria o plantio da monocultura de eucalipto no Estado, ameaçando o meio-ambiente e a sobrevivência de pequenos agricultores, transformando as áreas plantadas em desertos verdes

Brasil: será realizada audiência pública sobre mudança na lei que proibe plantio predatório do eucalipto

No último dia 20/03, 450 negras e negros de diversas comunidades quilombolas do território Sapê do Norte no Espírito Santo ocuparam uma área em São Domingos de Itauninhas, no município de São Mateus, paralisando todas as atividades de corte e transporte de madeiras de eucaliptos da Aracruz Celulose, por 4 dias e 3 noites, em mais 547 hectares

Brasil: Movimento Quilombola paralisa atividades da Aracruz Celulose no norte do Espírito Santo, por 4 dias

Termina a ocupação do porto; índios vão a Brasília para audiência com Ministro da Justiça. Depois da chegada de um diretor da empresa Aracruz Celulose, os mais de 1000 trabalhadores da empresa e seus terceirizados, incentivados para tirar a força os índios Tupinikim e Guarani do Portocel, deixaram o local por volta das 17 horas

Brasil: Aracruz Celulose provoca mais uma vez agressões e violência

Os Tupinikim e Guarani decidiram manter as ações hoje, 11 de setembro, a limpeza da área dos 11.009 hectares dos eucaliptos que tanto causaram problemas, danos ambientais e sociais e culturas às comunidades indígenas. Eles vão apenas derrubar as arvores de eucaliptos, não retira-las do local, reafirmando assim que a luta é pela terra, para que ela seja reflorestada, e novamente possa servir para o bem-estar das comunidades

Brasil: Tupinikim e Guarani continuam aes pela terra (e Aracruz diz que eles “não são Índios”)

Nesta manhã do dia 06 de setembro, 200 índios Tupinikim e Guarani iniciaram uma derrubada de eucaliptos, próximo ao viveiro de mudas da Aracruz Celulose, na área que lhes pertence tradicionalmente, invadida e explorada pela empresa Aracruz desde os anos 60

Brasil: índios Tupinikim e Guarani pedem demarcação já!