Os Bancos Multilaterais e o Complexo Rio Madeira: A tentativa de garantir o controle dos recursos naturais da Amazônia para o grande capital

Idioma Portugués
País Brasil

Este texto tem por objetivo discutir algumas das ações desencadeadas pelas Instituições Financeiras Multilaterais (IFMs), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Banco Mundial, em particular, para garantir a construção das usinas hidrelétricas Santo Antonio e Jirau, no rio Madeira, em Rondônia.

A questão ambiental adquiriu grande destaque neste trabalho, já que as IFMs, principalmente o Banco Mundial, vem desenvolvendo uma série de iniciativas visando efetivar a flexibilização da legislação e do licenciamento ambiental no Brasil, enquanto meio para viabilizar os grandes projetos de infraestrutura no país, particularmente na Amazônia, previstos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e pela Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA).

Os arranjos buscados pelo Banco Mundial para efetuar maior controle sobre as ações do Ministério Público e da Justiça Federal também mereceram atenção neste trabalho. Isto porque esse controle mais a flexibilização da legislação e do licenciamento ambientais são as duas faces da moeda para tornar a execução dos projetos do PAC e da IIRSA como algo irreversível.

Guilherme Carvalho

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Temas: Megaproyectos

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