Video - "Um Hectare, Uma Chapa de Zinco"

Por ADECRU
Idioma Portugués
País África

"Com este documentário, ADECRU questiona o actual modelo de desenvolvimento do País que atende as necessidades privadas dos grandes investimentos em detrimento dos direitos das comunidades e denuncia situações concretas de usurpação de terra das comunidades para dar lugar as plantações florestais da Portucel".

Acção Académica para o Desenvolvimento das Comunidades Rurais (ADECRU) lança a versão online do documentário “Um Hectare, Uma Chapa de Zinco” que documenta e divulga denúncias populares sobre diversas injustiças sociais, económicas e ambientais causadas pela empresa Portucel Moçambique no âmbito da expansão e avanço das plantações florestais de eucaliptos sobre os territórios comunitários nas províncias de Manica e Zambézia.

Com este documentário, ADECRU questiona o actual modelo de desenvolvimento do País que atende as necessidades privadas dos grandes investimentos em detrimento dos direitos das comunidades e denuncia situações concretas de usurpação de terra das comunidades para dar lugar as plantações florestais da Portucel, pondo em causa as principais conquistas colectivas da independência nacional sobre o controlo da terra e soberania produtiva e alimentar dos moçambicanos.

“Trata-se de um documentário que traz as vozes das comunidades, denunciando os graves impactos desta empresa na expropriação de terra, destruição dos sistemas produtivos camponeses e violação sistemática da legislação de terra. Igualmente relata manobras ilegais e fraudulentas usadas pela Portucel para aquisição de terras das comunidades camponesas nomeadamente: promessas de emprego e troca de terras por chapas de zinco” disse o Coordenador Executivo da ADECRU, Perito Tarquinho.

A empresa Portucel Moçambique, detida pelo Grupo The Navigator Company (Ex- Portucel Soporcel) e International Finance Corporation (IFC), tem a maior concessão de terra numa área de 356.213 hectares, cujo DUAT provisório foi atribuído em 2011 pelo Conselho de Ministros por um período de 50 anos renováveis.

Fonte: ADECRU

Temas: Monocultivos forestales y agroalimentarios

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