Em defesa do povo brasileiro! Manifesto do dia 7 de setembro

Idioma Portugués
País Brasil

A nação brasileira vive uma grave e profunda crise, e está em perigo. O perigo que ameaça nossa nação é fruto da implantação da política neoliberal que favorece apenas o capital financeiro, nacional e internacional e as grandes corporações que se dedicam às exportações. Essa política aprofunda cada vez mais a pobreza, a desigualdade social e a miséria. BRASIL, EM NOSSAS MÃOS A MUDANÇA!

Em defesa do povo brasileiro! Manifesto do dia 7 de setembro

A nação brasileira vive uma grave e profunda crise, e está em perigo. O perigo que ameaça nossa nação é fruto da implantação da política neoliberal que favorece apenas o capital financeiro, nacional e internacional e as grandes corporações que se dedicam às exportações. Essa política aprofunda cada vez mais a pobreza, a desigualdade social e a miséria.

Nada menos do que 27 milhões de trabalhadores e trabalhadoras (40% de toda população ativa) vivem desempregados/as ou na economia informal, sem cobertura da seguridade social e de direitos trabalhistas. Cerca de 20 milhões de famílias, ou seja, 82 milhões de pessoas pobres, vivem com menos de dois salários mínimos mensais.

Continuamos reféns da mais alta taxa de juros do mundo, de um superávit primário que só interessa aos banqueiros e de um endividamento externo, o que exige freqüentes ajustes para atender o capital financeiro internacional. O governo tem se dobrado a estas exigências dos banqueiros e das transnacionais, mantendo políticas neoliberais, o que o torna incapaz de implementar políticas públicas em favor do povo e de usar os recursos públicos para reforma agrária, saúde, educação, transporte, habitação, direitos humanos e meio ambiente.

Esse modelo econômico não tem futuro para nosso povo!

A sociedade brasileira está dilacerada pelo desemprego, pela pobreza, pela fome, pela violência e pela corrupção, o que nos deixa revoltados e por momentos desesperançosos. As recentes denúncias de corrupção e a revelação dos métodos de fazer política dos partidos, que enganam o povo, desencadearam uma grave crise política. O povo não acredita mais na maioria dos políticos e estes não têm legitimidade para representá-lo. O povo brasileiro vive um misto de tristeza e decepção diante da situação de nosso país.

A nação brasileira não pode continuar neste impasse. É preciso exigir mudanças profundas na economia e na política. Para exigir estas mudanças, temos quatro grandes desafios:

1. Construir um novo modelo econômico: que crie empregos, distribua renda e que privilegie os investimentos públicos nas áreas sociais.
2. Um Programa Emergencial: tendo em vista a superação da miséria, da pobreza e o combate da desigualdade social.
3. Uma Reforma política profunda e radical: que devolva ao povo o direito de decidir sobre todas as questões estratégicas de nosso país.
4. Soberania Nacional: aplicação de políticas que garantam os interesses do povo brasileiro sobre nossa economia, território, riquezas, biodiversidade, empresas públicas, banco central, água, sementes, petróleo, gás e a política externa.

Diante disto, conclamamos a todos e todas a se organizar e mobilizar, a partir deste dia 7 de setembro. Gritemos em favor da justiça, da ética, pela mudança da política econômica, pela superação da pobreza e da desigualdade social. Conclamamos ainda a que todos e todas promovam atividades e manifestações múltiplas e plurais; a fortalecer espaços de criatividade e participação popular e reativar nosso patriotismo por um Brasil sem corrupção, sem exclusões, livre e soberano.

BRASIL, EM NOSSAS MÃOS A MUDANÇA!

Via Campesina/Brasil; Grito dos Excluídos/as; CMS- Coordenação dos Movimentos Sociais; Rede Jubileu Sul/Brasil-Campanha Brasileira contra a ALCA; CRB – Conferência dos Religiosos do Brasil; 4ª SSB - Semana Social Brasileira; MMM – Marcha Mundial de Mulheres; CONIC - Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil; CESE – Coordenadoria Ecumênica de Serviços; Fórum Nacional pela Reforma Agrária

En españolEn defensa del pueblo brasileño! Manifiesto del día 7 de septiembre

(El próximo 7 de septiembre, fiesta nacional, se llevará a cabo en Brasil el 11º Grito de los Excluidos/as, una gran manifestación social contra las políticas neoliberales, que, en este año, tendrá como lema: “¡Brasil, en nuestras manos el cambio!”. Con este motivo, los movimientos y organizaciones sociales emitieron la presente declaración)

La nación brasileña vive una grave y profunda crisis, y está en peligro. El peligro que amenaza a nuestra nación es fruto de la implantación de la política neoliberal que favorece sólo el capital financiero, nacional e internacional, y a las grandes corporaciones que se dedican a las exportaciones. Esa política profundiza cada vez más la pobreza, la desigualdad social y la miseria.

Nada menos que 27 millones de trabajadores y trabajadoras (un 40% de toda población activa) viven desempleados/as o en la economía informal, sin cobertura de la seguridad social y sin derechos laborales. Cerca de 20 millones de familias, o sea, 82 millones de personas pobres, viven con menos de dos salarios mínimos mensuales. Continuamos siendo rehenes de la más alta tasa de interés del mundo, de un superávit primario que sólo interesa a los banqueros y de un endeudamiento externo, lo que exige frecuentes ajustes para atender al capital financiero internacional. El gobierno se ha doblegado ante estas exigencias de los banqueros y de las transnacionales, manteniendo políticas neoliberales, lo que lo hace incapaz de implementar políticas públicas en favor del pueblo y de usar los recursos públicos para reforma agraria, salud, educación, transporte, habitación, derechos humanos y medio ambiente.

¡Este modelo económico no tiene futuro para nuestro pueblo! La sociedad brasileña está azotada por el desempleo, la pobreza, el hambre, la violencia y por la corrupción, lo que nos deja indignados y por momentos desesperanzados. Las recientes denuncias de corrupción y la revelación de los métodos de hacer política de los partidos, que engañan el pueblo, desencadenaron una grave crisis política. El pueblo ya no cree en la mayoría de los políticos y estos no tienen legitimidad para representarlo. El pueblo brasileño vive una mezcla de tristeza y decepción frente a la situación de nuestro país. La nación brasileña no puede continuar en este impasse. Es preciso exigir cambios profundos en la economía y en la política. Para exigir estos cambios, tenemos cuatro grandes desafíos:

1. Construir un nuevo modelo económico: que cree empleos, distribuya renta y que privilegie las inversiones públicas en las áreas sociales.

2. Un Programa Emergente: con miras a la superación de la miseria, de la pobreza y el combate de la desigualdad social.

3. Una Reforma política profunda y radical: que devuelva al pueblo el derecho de decidir sobre todas las cuestiones estratégicas de nuestro país.

4. Soberanía Nacional: aplicación de políticas que garanticen los intereses del pueblo brasileño sobre nuestra economía, territorio, riquezas, biodiversidad, empresas públicas, banco central, agua, semillas, petróleo, gas y la política externa.

Frente a esto, convocamos a todos y todas a organizarse y movilizarse, a partir de este día 7 de septiembre. Gritemos en favor de la justicia, de la ética, por el cambio de la política económica, por la superación de la pobreza y de la desigualdad social. Convocamos también a que todos y todas promuevan actividades y manifestaciones múltiples y plurales; a fortalecer espacios de creatividad y participación popular y a reactivar nuestro patriotismo por un Brasil sin corrupción, sin exclusiones, libre y soberano.

¡Brasil, en nuestras manos el cambio!

Vía Campesina/Brasil; Grito de los Excluidos/las; CMS- Coordinación de los Movimientos Sociales; Red Jubileo Sur/Brasil-Campaña Brasileña contra la ALCA; CRB – Conferencia de los Religiosos de Brasil; 4ª SSB - Semana Social Brasileña; MMM – Marcha Mundial de Mujeres; CONIC - Consejo Nacional de Iglesias Cristianas de Brasil; CESE – Coordinadora Ecuménica de Servicios; Foro Nacional por la Reforma Agraria. (Traducción: Minga Informativa de Movimientos Sociales)

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