Brasil

Somos cotidianamente bombardeados pela propaganda do AGRO tech e pop. O que dificilmente ganha o mesmo protagonismo midiático é o caráter monocultural da cadeia produtiva do agronegócio e sua inerente insustentabilidade. A soja – carro-chefe do agronegócio “moderno” – representou, junto com o milho, mais de 90% de toda a safra de grãos colhida no Brasil em 2020. Sua produção está essencialmente baseada na adoção de pacotes tecnológicos – com seus organismos geneticamente modificados, agrotóxicos, fertilizantes químicos e maquinário – controlados por um número reduzido de corporações transnacionais – como Bayer-Monsanto e ChemChina-Syngenta.

Con motivo del Día de la Resistencia Indígena, unos 130 indígenas representantes de sus comunidades de seis estados de Brasil protestaron el 19 de abril, frente a la Plaza de los Tres Poderes en Brasilia, en defensa de sus territorios y derechos constitucionales.

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em recente parecer técnico, e o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), em julgamento realizado em outubro de 2020, reconheceram que dois dos maiores compradores estrangeiros de terras agrícolas no Brasil – os fundos de pensão [1] da TIAA-CREF (Teachers Insurance and Annuity Association of America – College Retirement Equities Fund) e o fundo de investimentos da Universidade de Harvard (Havard Management Co.) – adquiriram ilegalmente centenas de milhares de hectares de terras agrícolas no Cerrado brasileiro. 

Passados mais de dois anos da aprovação em comissões especiais do Projeto de Lei (PL) 6.299/2002, o chamado Pacote do Veneno está pronto para ser apreciado a qualquer momento pelo plenário da Câmara dos Deputados. Diante do avanço da proposta, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e a Associação Brasileira de Agroecologia (ABA) lançaram nesta quinta-feira (15) a segunda edição do dossiê “Contra o Pacote do Veneno e em Defesa da Vida”. O documento também conta com a parceria da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, que acaba de completar 10 anos.

"A primeira edição do “Giro Agroecológico” no Leste de Minas é um convite à reflexão sobre os riscos relacionados à continuidade do atual modelo de agricultura e da exploração dos espaços rurais, que comprometem os modos de vida das populações que neles trabalham e vivem e, ao mesmo tempo, é um chamado à valorização de experiências e iniciativas que anunciam outro caminho a seguir".

Guardiões e guardiãs da agrobiodiversidade utilizam a Feira de Sementes Crioulas, realizada anualmente na cidade de Juti, no interior do Mato Grosso do Sul, para resgatar e promover a conservação das variedades genéticas na região. As trocas de sementes e saberes agroecológicos permitem aos agricultores e às agricultoras familiares autonomia na produção de seus alimentos promovendo segurança e soberania alimentar. A preservação dos grãos tem garantido a salvaguarda ambiental e o fortalecimento da diversidade alimentar da população local. Essa é mais uma iniciativa identificada pela campanha Agroecologia nos Municípios, da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA).

Durante el 17 de Abril 2021, el Movimiento de trabajadorxs Rurales Sin Tierra, MST de Brasil, realizó acciones simbólicas de memoria y denuncia por los mártires de Eldorado do Carajás en más de 50 puntos del país, involucrando a 21 estados brasileños, además de actos simbólicos en las calles de Francia y un curso de formación en Haití. A las actividades internacionales asistieron miembrxs y amigxs del MST.

"Essa plataforma agrega análises e denúncias sobre as múltiplas dimensões da devastação ambiental e dos conflitos por terra que se dão no rastro do uso criminoso do fogo pela cadeia do agronegócio, evidenciando a relação intrínseca entre a questão ambiental e a questão agrária e fundiária no Brasil. Defender a reforma agrária e os direitos territoriais dos povos e comunidades da Amazônia, Cerrado e Pantanal é não somente um imperativo ético, mas também ecológico".