Organizações internacionais repudiam e denunciam projetos de economia verde no Acre

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“Reafirmamos total apoio aos povos indígenas, comunidades tradicionais e instituições que estão resistindo na luta contra o capitalismo verde e toda forma de financeirização da vida e da natureza. Por entender que estes programas não atendem as necessidades reais das comunidades afetadas”

Nós, organizações internacionais, latino-americanas, participantes da Conferência Latinoamericana sobre Financeirização da Natureza, reunidos nos dias 24 a 27 de agosto de 2015, em Belém, capital do Estado do Pará, vimos publicamente repudiar as tentativas de financeirizar a natureza no Estado do Acre, precisamente pelos mecanismos de Pagamentos por Serviços Ambientais e REDD + por se tratar de uma nova terminologia para seguirem se apropriando dos territórios de comunidades tradicionais e povos indígenas.

Reafirmamos total apoio aos povos indígenas, comunidades tradicionais e instituições que estão resistindo na luta contra o capitalismo verde e toda forma de financeirização da vida e da natureza. Por entender que estes programas não atendem as necessidades reais das comunidades afetadas.

Denunciamos ainda que mecanismos como REDD + são uma falsa solução e não reduzem os crimes de empresas e governos contra a natureza e as suas mais diversas formas de vida.

“Aterra não se vende,

A terra se defende”

Aliança RECOs
Redes de Cooperação Comunitária Sem Fronteiras

Temas: Economía verde, Pueblos indígenas

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