Brasil

Na região conhecida como Matopiba, empresas de agronegócio compram terras com títulos duvidosos e entram em conflito com comunidades do cerrado; no Piauí, os relatos são de expulsões de famílias, incêndios de casas e contaminação dos rios.

Moradores do município de Minas Gerais atingido por lama tóxica na maior tragédia socioambiental de mineração do país enfrentam graves distúrbios psicológicos pós-traumáticos, diz estudo da UFMG. Risco de suicídio foi percebido em 16,4% desta população.

"A questão dos agrotóxicos é uma das maiores contradições deste modelo do agronegócio. As denúncias aos atropelos e manobras dos ruralistas para perpetuar um modelo agrícola produtivo dependente e envenenado são assustadoras. Ao mesmo tempo, servem para unificar as pautas que se referem à segurança e soberania alimentar no meio urbano e rural, aliando agricultores e consumidores."

"Exigir que los Derechos de los Agricultores y Agricultoras reconozcan, protejan y fomenten la producción agroecológica de alimentos bajo sistemas de producción familiar y de los Pueblos es el punto de partida de nuestro trabajo y exigimos que los Estados lo reconozcan y no impongan un único modelo de producción y comercialización sino que se abra la posibilidad a que los agricultores puedan comercializar sus semillas bajo sus propias condiciones."

Em poucos dias, diversas notas de repúdio ao Pacote do Veneno – PL6299/02 foram divulgadas por diversos órgãos públicos. O repúdio ao Pacote do Veneno é unanimidade.

"A destruição do Cerrado, savana de maior biodiversidade do planeta que ocupa 25% do território do Brasil está ligada a países como Estados Unidos, Alemanha, Suécia e Holanda, por meio da cadeia produtiva de commodities como a soja, pela facilitação da compra de terras de forma irregular, ou ainda por meio de investimento especulativo em terras neste bioma por fundos de pensão."

Governo Temer liberou Benzoato de Emamectina no país; Confira entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line com o especialista Leonardo Melgarejo.

De 2013 a 2017 o número de assassinatos no campo praticamente dobrou de crescimento: de 34 para 70 casos. O ano passado registrou um aumento de 15% em relação a 2016, que contabilizou 61 assassinatos. Esses números constam do levantamento de “Assassinatos em conflitos no campo no Brasil em 2017”, organizado anualmente pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).