Brasil

O Grupo de Trabalho (GT) Biodiversidade da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) divulga o resultado do Prêmio #AHistóriaQueEuCultivo. Diante do atual cenário de dor, morte e fome, os mais de 115 vídeos recebidos no concurso trazem esperança. Desse total, cinco produções, uma de cada região do país, saíram como principais vencedoras. Suas autoras e autores participarão de intercâmbios agroecológicos assim que houver segurança em relação à pandemia de Covid-19.

As Terras Indígenas (TIs) com povos isolados do Boletim Sirad Isolados tiveram em março o mês com maior desmatamento desde o início do monitoramento. O boletim encontrou 561 hectares de floresta derrubados, um aumento de 776% em relação ao mês de fevereiro. As Terras Indígenas Piripkura, Araribóia e Uru-Eu-Wau-Wau foram as mais afetadas pela explosão das invasões.

Um grupo de mulheres ligadas ao agronegócio, que se autointitulam "mães do agro", iniciou ano passado uma campanha denominada "De olho no material escolar". Segundo suas fundadoras, diante do acompanhamento mais sistemático das atividades escolares realizadas por seus filhos e filhas no contexto do ensino remoto, perceberam que haveria em muitos materiais didáticos mentiras sobre a realidade do campo brasileiro, com críticas indevidas ao agronegócio.

Dados do sistema DETER, do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados hoje, mostram que a área com alertas de desmatamento para abril de 2021, na Amazônia, é a maior da série histórica.

Entrevista com Rob Wallace

Epidemiologista evolutivo descreve a fórmula que ameaça furacão de novas epidemias, com a nefasta indústria das Big farms. E como o governos neoliberais as reforçam, ao sentenciar população à contaminação deliberada

La Amazonia brasileña liberó a la atmósfera en la última década casi un 20% más de dióxido de carbono del que absorbió, según un sorprendente informe que muestra que la humanidad ya no puede depender del mayor bosque tropical del mundo para ayudar a absorber la contaminación por carbono provocada por el hombre.

Do infame “Dia do Fogo”, em agosto de 2019, aos incêndios florestais que acarretaram o encobrimento total do céu de São Paulo por grossa nuvem de fumaça, em setembro de 2020, os últimos dois anos foram marcados pela aceleração da devastação ambiental na Amazônia, Pantanal e Cerrado. As imagens de animais selvagens queimados e de amplas paisagens em chamas nos convocam à indignação. Ficam por vezes obscurecidas, no entanto, as dinâmicas conflitivas e criminosas que estão no epicentro dos incêndios florestais e de como o fogo é utilizado amiúde como instrumento de controle territorial.

Os bispos da Amazônia entregaram ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, nesta terça-feira (4), por meio da presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), uma carta com considerações sobre o Projeto de Lei 510/2021 e recomendações para a retirada de tramitação.