Brasil

Após dez anos, Brasília voltou a ser o centro da luta das mulheres negras. Nesta terça-feira (25), mais de 300 mil pessoas ocuparam a Esplanada dos Ministérios para a  2ª Marcha Nacional das Mulheres Negras, uma década depois da histórica mobilização de 2015, desta vez com o lema “por reparação e bem viver”. 

Mais de 70 mil pessoas ocuparam as ruas de Belém (PA) neste sábado (15) na Marcha Global pelo Clima, que integra a programação da Cúpula dos Povos e contrapõe as falsas soluções da COP30. Povos indígenas, ribeirinhos, camponeses e movimentos populares caminharam sob o lema “A resposta somos nós”, denunciando o modelo capitalista que produz o colapso ambiental e exigindo demarcação de terras, transição energética justa, fortalecimento da agricultura familiar e soberania dos povos.

A prática milenar dos bioinsumos é pensada pelo MST como pilar estratégico para a massificação da agroecologia, na recuperação do solo, democratização do conhecimento e produção saudável.

Movimento pauta necessidade de apoio para implantação de Cozinha Solidária e agroindústria.

Enormes mesas fartas foram instaladas na Praça da República, em Belém, com alimentos vindos da agricultura familiar, de movimentos sociais e coletivos ligados à luta pela terra, à agroecologia e à soberania alimentar.

Levantamento revela que elas enfrentam desigualdade no trabalho enquanto “sustentam base da economia brasileira”.

Poucos dias após completar dez anos do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), a Justiça inglesa reconheceu a responsabilidade da mineradora anglo-australiana BHP pelo crime, que matou 19 pessoas e despejou mais de 40 milhões de toneladas de rejeitos no Rio Doce, em 5 de novembro de 2015. 

Com a COP30 em andamento, e sendo o aquecimento global a maior de todas as ameaças, fica difícil escrever sobre outros assuntos. E mesmo em relação à COP, não está fácil seguir uma única linha de argumentos.