Sistemas agroecológicos mostram que transgênicos não são solução para a agricultura

Cerca de 45.000 famílias de Honduras, Guatemala e Nicarágua se beneficiaram da adoção da agricultura sustentável.

 

Honduras, Guatemala e Nicarágua: avanços no cultivo em montanhas

 

Os agricultores usam adubação verde, plantios de cobertura, faixas de contorno com capim, plantio em nível, muretas de pedras para conter erosão e adubo animal, que são utilizados de acordo com experimentos de ajustes às condições locais. Estes programas regeneraram as economias locais.

Dentro das áreas dos projetos, os preços pagos pela terra e pelo trabalho são mais altos e as famílias têm se mudado de volta das capitais para o interior. As florestas também se beneficiaram. Os agricultores dizem que não precisam mais cortar as florestas, já que têm as tecnologias para produzir sempre no mesmo pedaço de terra.

Por toda a América Central, várias ONGs têm promovido o uso de leguminosas, especialmente mucuna (Mucuna pruriens), como adubação verde, uma forma barata de adubo orgânico para repor matéria orgânica ao solo e, conseqüentemente, aumentar sua fertilidade. Aproveitando os escritórios da rede “agricultor-a-agricultor” de geração e difusão de tecnologias, como o movimento campesino a campesino, da Nicarágua, o uso conservacionista do solo tem se espalhado rapidamente e proporcionado aumentos no rendimento das colheitas de 400-600 kg/ha para 2.000-2.500 kg/ha.

Fuente: Boletim 123, Por um Brasil Livre de Transgênicos

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