Revista Biodiversidade, sustento e culturas (portugués)

Revista Biodiversidade, sustento e culturas #100 (versión Portugués)

"Hoje enfrentamos um mundo que, lado a lado com a atividade humana, superou tudo o que poderíamos imaginar em termos de destruição, violência, desigualdade, hipocrisia e perda dos valores mais elementares da convivência entre os seres humanos e com a natureza. É por isso que nesta edição nos propomos a fazer o exercício de contar até cem, percorrendo parte dos caminhos percorridos e partilhados, as análises que anunciaram parte deste desastre e, sobretudo, reafirmando a convicção dos povos de que existem outros caminhos e que já os estamos percorrendo".

Revista Biodiversidade, sustento e culturas #100 (versión Portugués)

Revista Biodiversidade, sustento e culturas N° 98 (versión Portugués)

É urgente romper as inércias que nos perpetuam em situações de opressão, confusão e fragmentação individual e mútua, mas nem tudo o que aparece como novidade pode, nem deve, substituir o que tem se mantido por anos, séculos e milênios, e é fruto do legado comum que tecemos nas conversas entre nossa so - ciabilidade e a sociabilidade da natureza: entre nós mulheres e nós homens. 

Revista Biodiversidade, sustento e culturas N° 98 (versión Portugués)

Revista Biodiversidade, sustento e culturas N° 97 (versión Portugués)

"Defendamo-nos e impeçamos a invasão e a monopolização. Sejam empresas ou países estrangeiros. Sejam os Estados Unidos, a China, a Rússia ou qualquer bandeira que se arrogue o poder de submeter países, comunidades, regiões, com seus bens comuns, suas riquezas materiais e espirituais. Esse sentido de não nos deixarmos é talvez o mais extremo e crucial dos nossos cuidados."

Revista Biodiversidade, sustento e culturas N° 97 (versión Portugués)

Revista Biodiversidade, sustento e culturas N° 96 (versión Portugués)

O sistema agroalimentar global invade terras e estabelece monoculturas saturadas com agroquímicos, e usa mão-de-obra ultra-precária e submissa. Para o agronegócio, nada importa: tudo são custos externalizáveis. A sociedade e seu entorno são devastados. As corporações continuam a lucrar. A população empregada nos campos foi expulsa pelo colapso de sua atividade agrícola, consequência do fluxo de regulamentações e políticas públicas (e suas regras de operação). 

Revista Biodiversidade, sustento e culturas N° 96 (versión Portugués)

tapa port

Em dezembro de 2017, houve uma enorme mobilização em Buenos Aires, Argentina, em protesto contra a flagrante interferência da Organização Mundial do Comércio (OMC) em todos os aspectos da vida. O chamado "livre mercado" com suas normas "comerciais" busca substituir o governo no planejamento, aquisição, gestão, administração, regulação, execução e avaliação de todos os tipos de políticas, iniciativas e projetos, além da supervisão e vigilância, mais a contenção e repressão.

Revista Biodiversidade, sustento e culturas N° 95 (versión Portugués)

portadaBiodiversidad 85 web

A foto da capa nos mostra o trabalho duro, constante e valente de camponesas e camponeses da Colômbia em sua resistência habitual contra todas as forças e obstáculos que o Estado e as corporações lhes impõem cotidianamente, tentando desabilitar seus esforços, e assim tê-los submissos e em situação de precariedade: condição necessária para lhes impor os mais depreciáveis desígnios.

Revista Biodiversidade, sustento e culturas N° 85 (versión Portugués)

Portada Bio 84

Nos urge defender nossos territórios do extrativismo e da violência que nos têm destinada.E neste horizonte,o espaço de reáexões que oferecemos desde Biodiversidade, Sustento e Culturas quer somar vozes, razões, entendimentos, visões do que são os ataques e as propostas de resistência e lutas reais, ou imaginadas, mas, convocadoras. Necessitamos nos reconstituir como sujeitas e sujeitos de nossos próprios processos de entendimento e transformação.

Revista Biodiversidade, sustento e culturas N° 84 (versión Portugués)

portada83

A resistência cresce. A guerra contra os jovens desencadeada em várias partes do mundo, com particular sanha no México e Centro América, teve uma repercussão inusitadamente mundial, que vem articular muitas outras lutas e resistências que estavam aí. O embate contra os jovens vem fortalecer uma renovada mobilização nas ruas, mas também uma busca por entender mais, entender com outras e outros, trabalhar por nossa reabilitação como sujeitos, como atores e atrizes da nossa própria problemática e circunstância, recuperando saberes, a memória territorial do nosso entorno e suas estratégias de trabalhar para produzir alimentos próprios, nos educar, cuidar da nossa saúde, recuperar formas da justiça mais próximas e reais.

Revista Biodiversidade, sustento e culturas N° 83 (versión Portugués)