Brasil

Coletiva de Imprensa: Veredito do Júri do Tribunal dos Povos do Cerrado

Condenação não tem efeito jurídico, mas deve servir para pressionar governos e empresas a mudarem políticas para impedir avanços da destruição. Cerrado ocupa 22% do território brasileiro.

Coletiva de Imprensa: Veredito do Júri do Tribunal dos Povos do Cerrado

Com o lema “Luta e Resistência Camponesa LGBTI em Rondônia”, Seminário tem a participação de 50 sujeitos LGBTI+ da Via Campesina no Brasil. Foto: Mário Manzi

Cerca de 50 pessoas participaram na actividade, que durou até domingo.

No contexto amazônico, Seminário discute desafios da luta LGBTI no campo, nas águas e florestas

Parta 1: acusação de Ecocídio-Genocídio Cultural no Cerrado

O diálogo de saberes – tradicionais e científicos – é uma das premissas político-metodológicas básicas da Campanha em Defesa do Cerrado, trazendo potência para um maior conhecimento das riquezas da sociobiodiversidade dos cerrados e na interpretação dos desafios que enfrentamos ao buscar defendê-las. Esse diálogo permite desconstruir visões coloniais e equivocadas acerca dessa imensa e diversa região ecológica, em especial aquelas que tratam o Cerrado como homogêneo e ordinário, passível de ser devastado para dar lugar a pastos, monocultivos, mineração e infraestruturas. Apresentamos nesta Parte I uma leitura do contexto – que justifica a presente acusação – que foi alimentada por processos de diálogo de saberes, alguns dos quais já sistematizados em publicações diversas que nos servem de referência.

Parta 1: acusação de Ecocídio-Genocídio Cultural no Cerrado

Audiência Final Tribunal Permanente dos Povos (TPP) em Defesa dos Territórios do Cerrado

Racismo fundiário e ambiental provocados por violações e ameaças ao direito à posse e propriedade da terra/território e ao direito à autodeterminação.

Audiência Final Tribunal Permanente dos Povos (TPP) em Defesa dos Territórios do Cerrado

Aty Guasu denuncia ataques sofridos pelos Guarani e Kaiowá no território Kurupi, em Naviraí (MS)

Há mais de uma semana, os indígenas sofrem ataques de policias militares, fazendeiros e jagunços; os invasores estão disparando, constantemente, balas de armas de fogo e de borracha.

Aty Guasu denuncia ataques sofridos pelos Guarani e Kaiowá no território Kurupi, em Naviraí (MS)

Por CIMI
Brasileiros são os principais latifundiários na Bolívia

Além de ser alvo dos malefícios gerados pelo agronegócio, o Brasil também exporta este modelo para outros países da América Latina. A Bolívia é um exemplo. De acordo com informações do Fórum Boliviano sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, o Fobomade, apenas 100 famílias controlam todo o território agrícola do país. Quase a metade destes são brasileiros, com destaque para o gaúcho Ricardo Cambruzzi e para Ricardo Wazilewski. O principal cultivo adotado é a monocultura da soja.

Brasileiros são os principais latifundiários na Bolívia

O estado do Mato do Grosso do Sul é cenário de contínuos massacres. Foto: Comunicação APIB

Confinados em pequenos territórios, indígenas enfrentam o poder político e policial dos ruralistas - e pagam com a vida.

Como o agronegócio cercou os Guarani Kaiowá e por que os indígenas tentam retomar suas terras

Indígenas Kaiowá y Guaraní recuperan parte de su territorio ancestral y sufren fuertes ataques en Naviraí (MS)

Un fuerte ataque armado comenzó en la madrugada de este viernes 24 y se prolongó hasta la madrugada. Según la comunidad, las mujeres y los niños siguen desaparecidos.

Indígenas Kaiowá y Guaraní recuperan parte de su territorio ancestral y sufren fuertes ataques en Naviraí (MS)

Por MPA