Bem Viver destaca resistência de comunidades tradicionais em meio à crise climática e degradação ambiental

Na semana do Meio Ambiente, programa relembra histórias que mostram que outro mundo é possível.

Os sinais da crise climática e da degradação ambiental nunca estiveram tão evidentes. O mundo vem enfrentando ondas de  calor extremoenchentes devastadoras e  incêndios florestais recordes. De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), 2023 foi o ano mais quente já registrado, com temperaturas 1,48°C acima da média pré-industrial.

Se nada for feito,  cientistas alertam que o planeta pode ultrapassar o limite seguro de 1,5°C em menos de uma década, com impactos irreversíveis para a biodiversidade e milhões de pessoas.

No Brasil, a situação não é menos crítica: o desmatamento na  Amazônia e no Cerrado continua em níveis alarmantes, com mais de 11 mil km² de floresta perdidos apenas em 2023, segundo dados do INPE. Enquanto isso, a agricultura e a pecuária convencionais respondem por 70% das emissões de gases de efeito estufa no país, agravando o aquecimento global. O Congresso Nacional ainda tenta passar o projeto de lei (PL) 2159/2021, apelidado de  “PL da Devastação”, que afrouxa o licenciamento ambiental no país.

Em meio a esse cenário desafiador, comunidades tradicionais e iniciativas agroecológicas mostram que há alternativas. Nesta edição especial em homenagem à semana do Meio Ambiente, o  Bem Viver , programa do Brasil de Fato, reapresenta histórias de resistência e esperança, onde quilombolas, indígenas e camponesas não só protegem os biomas, mas também constroem modelos de vida sustentáveis.

Fonte: Brasil de Fato

Temas: Crisis climática, Pueblos indígenas

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