Ganadería industrial

Carne, dólares y geopolítica: los ganadores y perdedores del nuevo acercamiento comercial con Estados Unidos

En un contexto económico que el Gobierno intenta presentar como auspicioso, la balanza comercial argentina ofrece una foto engañosa. Septiembre dejó un superávit de US$ 921 millones, y el acumulado anual asciende a US$ 6.030 millones. Pero debajo de esos números se esconde una dinámica preocupante: las importaciones crecen más de cuatro veces que las exportaciones. En otras palabras, el superávit no se sostiene por una mejora estructural, sino por una coyuntura excepcional y frágil. En ese marco, aparece el nuevo acuerdo que agiliza la entrada de carne argentina a Estados Unidos, celebrado como un triunfo diplomático y una fuente de dólares frescos. Pero el análisis detallado permite ver algo distinto: la apertura beneficia a un puñado de actores concentrados, profundiza la dependencia comercial y se inscribe en una estrategia geopolítica de Washington para disputar influencia con China en el Cono Sur.

Carne, dólares y geopolítica: los ganadores y perdedores del nuevo acercamiento comercial con Estados Unidos

La porcícola que se come los bosques en el Meta

Las sabanas del departamento del Meta, en la Orinoquía colombiana, son conocidas porque en sus ríos nadan más de  700 especies de peces. Esa abundancia es reconocida por los indígenas Sikuani, habitantes milenarios de los  bosques de galería, unos largos corredores de árboles que crecen a lo largo de ríos y humedales. Desde la llegada de Aliar-Fazenda, la contaminación impide que se disfrute el territorio, además de perder su economía de subsistencia al no poder pescar.

La porcícola que se come los bosques en el Meta

Dez anos do Acordo de Paris: Brasil avança em renováveis, mas desmate é desafio

Pecuária, grilagem e pressão pelo aumento de produção e uso de combustíveis fósseis são destaques de estudo.

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Del bosque arrasado a la mesa europea. Deforestación amazónica

Los bosques amazónicos desaparecen aceleradamente. Son tierras arrasadas por la agricultura extensiva y la gran producción pecuaria, generalmente para beneficio de grandes monopolios exportadores.

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Sozinho, agro brasileiro emite mais que qualquer país da América do Sul

Brasil tem 238 milhões de cabeças de gado, contra 214 milhões de pessoas. Resultado disso é uma pecuária altamente emissora de metano, gás ainda mais potente para o aquecimento do planeta do que o dióxido de carbono.

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Agronegócio é maior responsável pelas emissões de gases de efeito estufa no Brasil, alerta Greenpeace

No Dia para Preservação da Camada de Ozônio, organização denuncia destruição promovida pela JBS e grandes empresas.

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Sem zerar desmatamento, gigante da carne lucra com mercado de carbono como ativo financeiro e publicitário

Projetos de carbono pouco transparentes de subsidiária da Minerva Foods dão à indústria do petróleo um álibi para manter atividades que, pela emissão de gases de efeito estufa, deveriam ser zeradas. 

Sem zerar desmatamento, gigante da carne lucra com mercado de carbono como ativo financeiro e publicitário

Mais de 40% do rebanho bovino brasileiro é criado na Amazônia. Acima, rebanho pasta em fazenda queimada na região de Nova Bandeirantes (MT) (Foto: Fernando Martinho/Repórter Brasil/29.08.2022)

Criadores de gado e representantes do setor relatam ser comum a adulteração de documentos para fornecer à JBS bois criados em áreas desmatadas; frigorífico admite falhas no controle, mas critica reportagem e reitera promessa de eliminar desmatamento de sua cadeia de fornecimento.

Pecuaristas desmentem ‘revolução verde’ da JBS