Sede do Cimi no Acre é arrombada pela sexta vez e dirigentes acreditam em crime de intimidação

Idioma Portugués
País Brasil

Os dirigentes do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), voltaram a denunciar, por meio do blog pessoal de um dos coordenadores da entidade, Lindomar Padilha, mais uma invasão à sede da Regional da Amazônia Ocidental, em Rio Branco. 

Seria a sexta vez, desde 2014, quando aconteceu o primeiro arrombamento. Para ele, trata-se de crime de intimidação, segundo post publicado neste domingo (12).

“Estranhamos que dois dias depois de um grupo de indígenas publicarem uma carta denunciando os programas de REDD, REM e PSA, solicitando inclusive a imediata suspensão desses projetos e contratos, mais uma vez, a sede Regional do Cimi seja invadida e a coordenadora seja ameaçada de forma clara e inequívoca com uma faca depositada sobre sua mesa.”, escreveu Padilha.

Ainda segundo ele, “o fato coincide com o crescimento de ameaças e intimidações contra missionárias e missionários do Regional, cuja sede fica na cidade de Rio Branco, estado do Acre.”, afirmou.

Padilha escreveu também que considera estranho o fato de que, apesar das denúncias e registros de Boletins de Ocorrência, até hoje nenhum culpado tenha sido apontado pela Polícia. “Todas as vezes que a sede do Cimi foi invadida, foram prestadas queixas que geraram boletins de ocorrências sem, contudo, ter sido tomada qualquer providência por parte das autoridades. Evidentemente não estamos acusando ninguém, até pela ausência de provas, que cabe à investigação apresentá-las, mas consideramos muito estranho que a polícia não dê nenhuma explicação ao Cimi mas o faça a outras organizações.”, reitera.

Ao final, escreveu que esperam a devida apuração. “Não podemos mais viver sobre tensão e ameaças. Seguiremos denunciando os desmandos e ataques aos povos indígenas e denunciando ainda as ameaças e amedrontamentos contra membros do Cimi Acre e contra outras pessoas sensíveis às causas sociais e à causa indígena em especial.”, ressaltou.

Fuente: Contilnet

Temas: Defensa de los derechos de los pueblos y comunidades, Pueblos indígenas, Tierra, territorio y bienes comunes

Notas relacionadas:

Nuevo Observatorio de Derechos Campesinos y políticas agroalimentarias lanzado por la CLOC LVC y Alianza Biodiversidad

Nuevo Observatorio de Derechos Campesinos y políticas agroalimentarias lanzado por la CLOC LVC y Alianza Biodiversidad

Ato político demarca o enfrentamento a mineração predatória em Minas Gerais

Ato político demarca o enfrentamento a mineração predatória em Minas Gerais

El Convenio 169 de la OIT: Consentimiento libre, previo e informado y las leyes energéticas

El Convenio 169 de la OIT: Consentimiento libre, previo e informado y las leyes energéticas

Miembros de la alianza indígena Ceibo siguen de forma virtual la audiencia en la que se decidió el descongelamiento de los fondos de su organización. El gobierno de Ecuador ha congelado cuentas bancarias de entidades y personas que hacen activismo indígena y ambientalista, pero los tribunales han ordenado revertir varias de esas medidas. Imagen: Michelle GAchet / Amazon Frontlines

El gobierno congela cuentas bancarias de indígenas y ambientalistas

Comentarios