Campanha Por um Brasil livre de transgênicos

As pressões para reduzir a representatividade na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTBio) têm, por objetivo, facilitar a liberação comercial de transgênicos. A crítica é da conselheira Lia Geraldo, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz e especialista em saúde ambiental

Brasil: pressão sobre CTNBio visa facilitar aprovação de transgênicos

Na próxima semana a CTNBio realizará sua última reunião do ano. Estão na pauta de liberação comercial uma variedade de milho transgênico da Bayer e outra da Monsanto. Há também entre os itens a serem deliberados um novo pedido da Associação dos Avicultores de Pernambuco - AVIPE para a importação de milho transgênico da Argentina

Brasil: processo de liberação do milho da Bayer está suspenso. A CTNBio delibera o iten

Na mesma semana em que a CTNBio se reuniu em Brasília para tentar aprovar o milho transgênico da Bayer, agricultores e agricultoras ecologistas, entidades e autoridades locais se reuniram em Cerro Azul, no Paraná, em um ato público contra os transgênicos e em defesa da construção de um projeto popular e sustentável para o campo

Brasil: em defesa da construção de projeto popular e sustentável para o campo

A Comissão vem liberando centenas de pesquisas com liberação planejada de transgênicos no ambiente sem ter antes discutido e estabelecido normas de avaliação de risco nem medidas de segurança a serem adotadas pelos pesquisadores

Brasil: a maioria dos membros da CTNBio confundem biossegurança com biotecnologia

A Mezzani, indústria de massas, e a Dauper, fabricante de biscoitos e salgadinhos, adotarão uma política para garantir que seus produtos não contenham transgênicos. Com isso, elas passam da lista vermelha (indústrias que não garantem produtos sem transgênicos) para a verde (empresas que dão garantias de uma produção livre de transgênicos) do Guia do Consumidor, do Greenpeace

Brasil: mais duas empresas decidem banir transgênicos de seus produtos

Em artigo de opinião publicado hoje (15/09) no jornal Valor Econômico, o advogado Paulo de Bessa Antunes defende a tese de que “não há qualquer base legal que proíba transgênicos no entorno de unidades de conservação”. Se fosse assim, a produção de soja transgênica de 8 municípios do entorno do Parque Nacional do Iguaçú não teria sido embargada e a multinacional Syngenta não teria recebido multa do Ibama no valor de R$ 1 milhão por ter experimentos com plantas transgênicas na zona de amortecimento do Parque

Transgênicos no Brasil: “a lei não tem palavras desnecessárias”

Uma variedade de arroz transgênico desenvolvida pela empresa Bayer contaminou lotes comerciais de sementes de arroz. Ao invés de estudar como reduzir o quorum da CTNBio para facilitar a liberação de transgênicos e melhor atender ao lobby dos transgênicos, o Brasil deveria se unir aos europeus e asiáticos e refutar as cargas americanas com base nos dispositivos do Protocolo. Inclusive pelo fato de o Brasil ser o atual presidente da Convenção da Diversidade Biológica!

Brasil: ao invés de atender ao lobby dos transgênicos, deveria se unir aos europeus e asiáticos e refutar as cargas americanas com base ao Protocolo!

Ambientalistas acusam empresas interessadas na liberação acelerada do milho transgênico de querer atropelar as regras que elas mesmas criaram para a CTNBio. Na opinião das organizações do movimento socioambientalista reunidas na Campanha por um Brasil Livre de Transgênicos, a verdadeira intenção por trás do lobby que tentou convencer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a promover uma “caça às bruxas” na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) é liberar o plantio comercial do milho transgênico já para a próxima safra, prevista para outubro

Brasil: milho transgênico: lobby quer liberação comercial para próxima safra