Catarina Barbosa

Comunidade quilombola localizada em Ananindeua, o segundo município mais populoso do Pará: direito ao território e à vida em xeque (Foto: Catarina Barbosa | Brasil de Fato)

Para Kátia Favila, da Rede Cerrado, não reconhecer comunidades tradicionais ajuda a expulsá-las de territórios cobiçados. Muitos povos tradicionais no Brasil estão “invisíveis” para o poder público e empresas, e isso faz parte de uma estratégia de tomada de seus territórios. O alerta é da antropóloga Kátia Favila, secretária executiva da Rede Cerrado – entidade composta por mais de 50 entidades da sociedade civil e 300 organizações que se identificam com a causa ambiental do bioma.

Tornar povos tradicionais “invisíveis” ajuda a tomar suas terras, diz antropóloga

Foto de Amazonia.org

Uma investigação do Greenpeace aponta que somente 5,3% dos desmatadores que devastaram a floresta amazônica no episódio conhecido como "Dia do Fogo" sofreram algum tipo de punição por parte dos órgãos de fiscalização ambiental.

"Dia do fogo": um ano depois, só 5% dos culpados foram punidos

Lucro para desmatar, lucro para reflorestar: a Amazônia no mercado de carbono

Em entrevista, as integrantes do Grupo Carta de Belém Larissa Packer e Leticia Tura explicam que a inclusão de florestas no mercado de carbono não representa preservação e beneficiará agronegócio. 

Lucro para desmatar, lucro para reflorestar: a Amazônia no mercado de carbono

Secretaria do Meio Ambiente no Pará omite denúncias contra mineradora Hydro Alunorte

Um relatório elaborado pela Comissão Externa de Barragens da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) afirma que além do Estado não ter "instrumentos eficazes de fiscalização de barragens", a Secretaria de Meio Ambiente (Semas) "omite denúncias contra a Hydro Alunorte". 

Secretaria do Meio Ambiente no Pará omite denúncias contra mineradora Hydro Alunorte