Chris Hedges

Francesca Albanese

Genocídio segue pois também é business, aponta relatora da ONU. 50 corporações globais enriquecem. Vão além da indústria bélica: big techs, petroleiras, agro… e o Airbnb! Como freá-las? Por que o Sul Global pode ter papel relevante? Quando concedeu esta entrevista, o relatório que ela preparou sobre as corporações globais que lucram com o genocídio em Gaza ainda estava embargo – portanto, não poderia esmiuçá-lo. Neste dias, o documento finalmente foi divulgado. Chama-se “Da economia de ocupação para a economia de genocídio” e investiga a “a maquinaria corporativa que sustenta o projeto israelense de deslocamento e substituição de palestinos nos territórios ocupados”. É contundente: propõe responsabilizar o setor privado (assim como empresas estatais, públicas e sem fim lucrativos) por esta cumplicidade, inclusive os seus executivos, apontando a necessidade de aprofundar o escrutínio e da utilização do direito internacional.

Gaza: os negociantes do extermínio

- Vista en infrarrojo desde el satélite de las casas ardiendo en la localidad de Altadena, California, el 8 de enero de 2025.

"Hemos aprovechado la energía concentrada de 300 millones de años y le hemos prendido fuego. Somos adictos a los combustibles fósiles. Pero es un pacto suicida. Ignoramos los patrones climáticos anormales y la desintegración del planeta, refugiándonos en nuestras alucinaciones electrónicas, fingiendo que lo inevitable no es inevitable. Esta enorme disonancia cognitiva, que nos ha transmitido la cultura de masas, nos convierte en la población más autoengañada de la historia de la humanidad".

Tiempo de fuego