Cristiane Prizibisczki

Extração de madeira e queimadas na Amazônia fazem degradação crescer 5.000%

Área degradada no bioma em agosto de 2022 é 54 vezes maior do que o mesmo mês do ano passado. Desmatamento acumulado também tem recorde e já chega a 8 mil km².

Extração de madeira e queimadas na Amazônia fazem degradação crescer 5.000%

Foto: Pixabay

Ondas de calor, secas extremas, enchentes, perda de produtividade humana e agrícola, extinção de espécies e deslocamentos humanos forçados. O cardápio de impactos das mudanças climáticas no mundo – presentes e futuros – é extenso e preocupante. Com o Brasil não será diferente. A segunda parte do 6º Relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), divulgado na última semana, dedica grande espaço às regiões tropicais e alerta: a Amazônia e o Nordeste brasileiro são altamente vulneráveis às mudanças no clima.

O Brasil no relatório do IPCC – o que podemos esperar do futuro no cenário de mudanças climáticas

Amazônia perdeu cerca de 44 milhões de hectares para agropecuária em 35 anos

Área equivale a nove vezes o estado do Rio de Janeiro. Maior parte da área convertida se transformou em pasto, revela levantamento do MapBiomas.

Amazônia perdeu cerca de 44 milhões de hectares para agropecuária em 35 anos