Eduardo Sá

A contribuição de organizações locais e indígenas no resgate e conservação das sementes crioulas

Guardiões e guardiãs da agrobiodiversidade utilizam a Feira de Sementes Crioulas, realizada anualmente na cidade de Juti, no interior do Mato Grosso do Sul, para resgatar e promover a conservação das variedades genéticas na região. As trocas de sementes e saberes agroecológicos permitem aos agricultores e às agricultoras familiares autonomia na produção de seus alimentos promovendo segurança e soberania alimentar. A preservação dos grãos tem garantido a salvaguarda ambiental e o fortalecimento da diversidade alimentar da população local. Essa é mais uma iniciativa identificada pela campanha Agroecologia nos Municípios, da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA).

A contribuição de organizações locais e indígenas no resgate e conservação das sementes crioulas

Unidade Produtiva Comunitária Vila Pinho, Barreiro – Belo Horizonte – MG. Foto de Fabio Lima/SUSAN-PBH.

Desde a década de 1990, vêm sendo implementadas várias políticas públicas que fortalecem a segurança alimentar da população de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. As redes da sociedade civil contribuem com o poder público para a construção de um arranjo institucional com legislações e equipamentos públicos, dentre vários outros instrumentos, em benefício da agricultura familiar e urbana. Tudo em busca de uma alimentação saudável, inclusive da parcela mais vulnerável da cidade, e para geração de renda para agricultores e agricultoras familiares e urbanas/os da região metropolitana de Belo Horizonte. Esta é mais uma iniciativa identificada pela campanha Agroecologia nos Municípios, da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA).

Belo Horizonte (MG): três décadas inovando na agricultura urbana e na agroecologia