A história do cerco à Amazônia

A engrenagem do capital avança sobre a Amazônia. De um lado, a expansão da soja e da pecuária, unidas à derrubada e comercialização ilegal de madeiras, e às queimadas criminosas que "limpam a terra" para o agronegócio; de outro, a mineração e os megaprojetos de infraestrutura necessários ao escoamento de commodities ao exterior como portos e ferrovias. Como reflexo, as comunidade ficam com os impactos dessas transformações. Um modelo de desenvolvimento que coloca em cheque a floresta e seus rios, os povos e seus modos de vida. Em meio a isso, e ainda fortes, seguem povos em pé e em luta.

Visitamos a região do Tapajós, no Pará, junto à Terra de Direitos e ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais dos municípios de Santarém e de Alenquer, para ouvir as histórias das resistências dos povos frente ao cerco imposto pelo capital à Amazônia. E o cenário, que já era assustador, piora no atual contexto de pandemia do Covid-19: desmatadores, grileiros, garimpeiros e madeireiros ilegais  não estão preocupados em fazer quarentena; pelo contrário, querem aproveitar a  paralisia do governo para  avançar ainda mais sobre os territórios. Vale acrescentar que, ao que indicam estudos ( aquiaqui e  aqui, este último em espanhol), a expansão do agronegócio e a consequente destruição ambiental está por trás do avanço de diversas pandemias ao redor do mundo, o coronavírus entre elas.

Esta série de reportagens em texto e vídeo fazem parte de projeto realizado pela Amigos da Terra Brasil em parceria com a Terra de Direitos, com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares de Santarém e Alenquer com o objetivo de ouvir e documentar as histórias das resistências dos povos da bacia do rio Tapajós, no Pará, frente ao cerco imposto pelo capital à Amazônia.

- Acompanhe o material completo em:  Amigos da Terra Brasil

Fuente:  Amigos da Terra Brasil

Temas: Tierra, territorio y bienes comunes

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