Luta por reforma agrária na Amazônia: a formação e consolidação do MST em Rondônia
A produção audiovisual resgata, a partir da memória de quem viveu a luta, a formação do MST em Rondônia, revelando como a resistência camponesa se organizou frente à violência no campo, ao abandono do Estado e à repressão do latifúndio, afirmando a Reforma Agrária Popular como projeto de justiça social.
Há mais de 40 anos, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) enfrenta o latifúndio e luta para garantir às trabalhadoras e aos trabalhadores do campo o direito à terra, à produção de alimentos, à moradia e à vida digna. Mas como essa luta se construiu no coração da Amazônia, em Rondônia — um estado marcado por projetos de colonização, grilagem de terras e extrema violência no campo?
Esta Grande Reportagem apresenta a história da formação e consolidação do MST em Rondônia a partir do relato de quem protagonizou essa trajetória. Da falsa esperança gerada pela chamada “Operação Amazônia”, durante a ditadura empresarial-militar, aos despejos violentos e massacres como o de Corumbiara, acompanhamos a resistência de milhares de famílias camponesas. De um lado, o abandono e a repressão do Estado e do latifúndio; de outro, o apoio das Comunidades Eclesiais de Base, das pastorais sociais e do movimento sindical. É nesse contexto que o MST se constrói como força central da luta pela Reforma Agrária Popular na Amazônia.
Por Solange Struwka e Zonalia Neris dos Santos.
Sobre o material
Material produzido no âmbito do projeto de extensão “Registrar a Memória de quem faz a história: práxis da Psicologia Social junto a Comunidades, Povos e Coletivos da Amazônia” (@remoamazonia), em parceria com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de Rondônia, no período de 2023–2024.
Ficha Técnica
Produção: Solange Struwka, Zonalia Neris dos Santos, Bruno Ribeiro Silva, Daylan Maykiele Denes, Fábio Carvalho.
Edição: Alice Bastos, Fabiany Araújo.
Coordenação Geral: Solange Struwka e Zonalia Neris dos Santos.
Local: Assentamento Padre Ezequiel.
Fonte: MST- Brasil