Campanha “Não ao Prosavana” reitera sua posição
Os governos de Moçambique, Brasil e Japão, estão a tomar acções com vista à implementação efectiva do programa Prosavana. Contudo, a campanha “Não ao Prosavana” reitera sua posição contra a implementação desse projecto.
A campanha “Não ao Prosavana”, diz que esses países estão a ignorar todas as contestações dos camponeses moçambicanos e das organizações da sociedade civil, afiliadas ou não ao Pro-savana.
De acordo com o calendário das acções de implementação do programa, as actividades do Pro-savana já iniciaram, sendo que a “Campanha Não ao Prosavana” não foi ouvida e tudo que já foi dito sobre o programa foi ignorado.
Os membros da campanha contra o Prosavana dizem que, esse programa não é e jamais será alternativa de desenvolvimento agrário que se ajuste as necessidades dos moçambicanos.
A campanha continua a defender a agricultura camponesa e familiar, como a única forma do país alcançar a soberania alimentar e evitar que os produtores familiares caiam na armadilha das corporações que pretendem controlar o sistema alimentar.
No entanto, a Campanha Não ao Prosavana mantém a expectativa de um diálogo aberto, de-mocrático, inclusivo e construtivo com o governo para responder as necessidades dos moçambi-canos.
Fonte e foto: O País
Notas relacionadas:
Israel continúa expandiendo su ocupación en Gaza a pesar del alto al fuego
Lucipar y la deuda histórica con el campesinado – Series CIRADR+20
Nota Pública: Ao mudar a Constituição, deputados/as de Minas Gerais entregam terras públicas ao capital estrangeiro e aumentam os conflitos no campo