Brasil: pesquisa com plantas transgênicas deverá obedecer leis sobre agrotóxicos
Prensa
Boletim Galileu, Brasil, 2-10-02
http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT404537-1939,00.html
Brasil: pesquisa com plantas transgênicas deverá obedecer leis sobre agrotóxicos
O Ministério da Agricultura divulgou ontem novas normas para pesquisas com plantas geneticamente modificadas, também conhecidas como transgênicas. As novas diretrizes permitem que algumas destas plantas sejam consideradas como agrotóxicos, e tenham que seguir a rigorosa legislação que estrutura este tipo de estudo. As novas normas foram saudadas pelos ambientalistas.
"É um avanço importante", diz David Hathaway, consultor da ONG Assessoria de Serviços a projetos em Tecnologia Alternativa (AS-PTA), do Rio de Janeiro.
A atual legislação diz que agrtotóxicos são aqueles produtos químicos ou biológicos capazes de modificar a flora e a fauna. Muitas das plantas geneticamente modificadas já desenvolvidas têm este efeito. Elas agem como herbicidas e fungicidas, ou seja, destróem outros organismos. Entre as mais utilizadas na lavoura estão as que contém o gene para a toxina BT, que têm efeito inseticida. "Nos Estados Unidos o governo registra essas plantas como defensivos agrícolas. Para mim são uma nova geração de inseticidas, só que em forma de vegetal", afirma Hathaway.
Já há pesquisas com plantas transgênicas em andamento no Brasil. A estatal Embrapa por exemplo, desenvolve uma variedade geneticamente modificada de feijão. Já a CODETEC se dedica faz pesquisas com cana-de-açúcar. O objetivo das pesquisas é criar plantas que sejam mais resistentes à ação de vírus e bactérias.
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