Instituto Humanitas Unisinos

As big techs: o objetivo é controlar economicamente as relações no campo
Entrevista especial com Sérgio Amadeu

A atuação das big techs no campo produz "algumas vantagens, como velocidade, alguma melhoria no fluxo, mas, por outro lado, gera uma concentração e um controle do campo por parte das plataformas", adverte o sociólogo.

As big techs: o objetivo é controlar economicamente as relações no campo

Efectos de la deforestación en la Amazonía brasileña, cerca de Porto Velho. BRUNO KELLY (REUTERS)

"A extensa e rica análise estatística dos dados relacionados à mudança climática apresentados por Alves não deixa dúvidas de que as próximas décadas podem ser fortemente impactadas por desastres socioambientais e que, inclusive, podem levar a um colapso da forma como até agora as sociedades se organizaram e viveram. São dados que rebatem as teses negacionistas, muito em moda nos dias atuais. O avanço do aquecimento global e de suas consequências é, na verdade, uma ameaça existencial à civilização humana".

Enfrentar a crise climática é inadiável. “O ecocídio é também um suicídio”, avalia Diniz Alves

- Davi Kopenawa em encontro de Lideranças Yanomami e Ye'kwana, em novembro de 2019. (Foto: Victor Moriyama/Isa)

"Queremos chamar a atenção das autoridades que são contra os povos indígenas, natureza e a Terra Mãe. Aquela autoridade que está lá dentro do Congresso, sentada no seu ar condicionado, pensando só nele mesmo. Por isso, nos reunimos com lideranças tradicionais, junto com os pajés, para tomar conta do Congresso Nacional, [onde ficam os líderes] do povo da mercadoria que está destruindo o nosso planeta. Queremos que eles olhem para nós, povos indígenas. Olhem para a cara da Amazônia, para a força dos pajés. Lutamos juntos, com o apoio do povo da cidade -- jovens, mulheres, homens e políticos aliados. Os inimigos precisam nos escutar, pensar e respeitar. É isso que estamos mostrando: nossa força junto com a nossa Terra Mãe".

Davi Kopenawa: “não mexam mais com a nossa Terra Mãe”

Entrevista com Marcos Buckeridge: O avanço da cana-de-açúcar na Amazônia representa uma ameaça à estabilidade da biodiversidade e do clima

Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro revogou o Decreto 6.961, que restringia o plantio de cana-de-açúcar na Amazônia. Embora a medida tenha como finalidade a expansão dessa cultura na região, ela pode gerar mais problemas do que alternativas à produção e também ao bioma. 

Entrevista com Marcos Buckeridge: O avanço da cana-de-açúcar na Amazônia representa uma ameaça à estabilidade da biodiversidade e do clima

Colmeias expostas a herbicidas definham e morrem em três meses. Entrevista especial com Rubens Nodari

O uso de fipronil, inseticida usado no tratamento de sementes de soja, foi identificado como a principal causa da mortandade de mais de 50 milhões de abelhas no início deste ano em Santa Catarina. 

Colmeias expostas a herbicidas definham e morrem em três meses. Entrevista especial com Rubens Nodari

Mineradora chinesa tem projeto bilionário com megabarragem em Minas

O governo de Minas Gerais assinou na última quinta-feira, 12, um protocolo de intenções com a Sul Americana de Metais (SAM), subsidiária da chinesa Honbridge Holdings, para a construção de um complexo de mineração de R$ 7,9 bilhões no norte do Estado.

Mineradora chinesa tem projeto bilionário com megabarragem em Minas

“Temos um governo que é uma representação corporativa dos agrotóxicos”. Entrevista com Wanderlei Pignati

As estreitas relações entre os poderes executivos e legislativos com o setor do agronegócio ganham maior visibilidade pública com a adoção de medidas favoráveis às grandes corporações. Apenas nos oito meses de governo Bolsonaro (PSL) o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) liberou novos 290 registros de agrotóxicos, recorde histórico. 

“Temos um governo que é uma representação corporativa dos agrotóxicos”. Entrevista com Wanderlei Pignati

Agricultura, pecuária e garimpos: as causas do desmatamento na Amazônia Legal. Entrevista especial com Antônio Victor Fonseca

O aumento de 4% do desmatamento na Amazônia Legal entre agosto de 2018 e junho de 2019, registrado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia - Imazon, “indica uma pressão dos atores econômicos” que atuam na região, diz o coordenador técnico do Sistema de Alerta de Desmatamento – SAD, Antônio Victor Fonseca, à IHU On-Line.

Agricultura, pecuária e garimpos: as causas do desmatamento na Amazônia Legal. Entrevista especial com Antônio Victor Fonseca