Leonardo Boff

La democracia es seguramente el más alto ideal que históricamente ha elaborado la convivencia social. El principio que subyace a la democracia es: «lo que interesa a todos debe poder ser pensado y decidido por todos».

No me vienen otras palabras al asistir al melancólico desenlace de la COP-15 sobre el cambio climático en Copenhague. La humanidad ha penetrado en una zona de tiniebla y de horror. Estamos yendo hacia el desastre.

"A visão dos representantes da sociedade civil mundial sustenta: a situação da Terra e da humanidade é tão grave que somente o princípio de cooperação e uma nova relação de sinergia e de respeito para com a natureza nos poderão salvar. Sem isso vamos para o abismo que cavamos", escreve Leonardo Boff, teólogo, constando que duas visões se confrontam em Copenhague.

"O novo olhar, adequado à crescente consciência da humanidade e à altura da crise atual, exige uma equação diferente entre ecologia e economia, uma redefinição de nossa presença no planeta e um cuidado consciente sobre o nosso futuro comum. Para estas coisas a direção atual do PT é cega. Não apenas não vê. É que não tem olhos. O que é pior", escreve Leonardo Boff, teólogo

"Nos últimos séculos, estivemos exilados da Terra. Temos de voltar ao nosso lar e cuidar dele porque se encontra ameaçado em seu equilíbrio e em seu futuro".

"No hay técnica ni modelo económico que garantice la sostenibilidad del proyecto actual. El economista Ignacy Sachs, amigo de Brasil, uno de los pocos que propone un ecosociodesarrollo comenta: “No se puede excluir la idea de que, por exceso de aplicación de racionalidad parcial, acabemos en una línea de irracionalidad global suicida”."

"Miguel d’Escoto, Presidente da Assembléia da ONU, disse recentemente na esteira de J.Stiglitz, Nobel de economia: -O legado desta crise será uma batalha de alcance global em torno de idéias, melhor dito, em torno de qual sonho será melhor para a Humanidade e para a Terra-”.

Como nunca antes, se fala hoje em todos os paises e forums, de desenvolvimento-crescimento. É uma obsessão que nos acompanha já há pelo menos três séculos. Agora que ocorreu o colapso econômico, a idéia retornou com renovado vigor, porque a lógica do sistema não permite, sem se autonegar, de abandonar essa idéia-matriz.