Patricia Fachin

Plano de expansão de barragens hidrelétricas na Bacia Amazônica coloca em risco populações locais e a biodiversidade
Entrevista especial com Philip M. Fearnside

Para o pesquisador, planos do governo federal são insustentáveis tanto do ponto de vista da produção de energia quanto no que toca aos direitos das populações locais.

Plano de expansão de barragens hidrelétricas na Bacia Amazônica coloca em risco populações locais e a biodiversidade

“O Black Friday de terras públicas na Amazônia acabou?”. Entrevista especial com Paulo Moutinho

A intenção da Medida Provisória – MP 910, que busca desburocratizar e incentivar a regularização fundiária de terras públicas da União ocupadas irregularmente por agricultores e produtores, “é válida”, mas tem um problema de “forma” e “conteúdo”, diz o doutor em Ecologia e cofundador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia - Ipam,  Paulo Moutinho, à IHU On-Line. 

“O Black Friday de terras públicas na Amazônia acabou?”. Entrevista especial com Paulo Moutinho

A emergência climática é a questão política central da nossa época: Entrevista especial com Michael Löwy

A  emergência climática “já é, e vai se tornar ainda mais nos próximos anos, a questão política central de nossa época”, diz o sociólogo Michael Löwy à IHU On-Line. Defensor do ecossocialismo, um “modelo de civilização baseado na justiça social, na igualdade, na democracia, na solidariedade e no respeito por nossa Casa Comum”, ele explica por que a catástrofe ambiental ainda não está no centro das políticas das esquerdas.

A emergência climática é a questão política central da nossa época: Entrevista especial com Michael Löwy

Desmatamento | Foto: Carlos Penteado

Entrevista especial com Rogério Almeida. O Brasil, embora agora Estado soberano, continua dizimando seus povos originários e espoliando a matéria-prima da terra em nome de um tal desenvolvimentismo, um novo nome para as ações colonizadoras. “A nossa condição colonial tem sido ratificada ao longo dos mais diversos processos econômicos e políticos que o país vivenciou.”

Baixo Amazonas, um canto em que o Brasil ainda é colonial

"Agenda ambiental do próximo governo não é só prejudicial ao país, mas uma ameaça ao planeta": José Eustáquio Diniz Alves

José Eustáquio ainda chama atenção para o que denomina “efeito bumerangue” que pode se voltar contra o Brasil ao negar acordos climáticos e apostar nas commodities agrícolas e minerais. “Perder os próximos quatro anos pode significar perder uma oportunidade histórica para tentar salvar o equilíbrio homeostático do clima e garantir um futuro”, resume.

"Agenda ambiental do próximo governo não é só prejudicial ao país, mas uma ameaça ao planeta": José Eustáquio Diniz Alves

desmatamento

Apesar de a política brasileira de combate ao desmatamento ter sido aprimorada nos últimos anos, um estudo recente realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG e da Universidade de Brasília - UnB demonstra que as barganhas concedidas pelo Estado brasileiro até 2016 podem reverter os índices de desmatamento no país e comprometer a meta brasileira de redução das emissões de gás carbônico assumidas no Acordo de Paris.

Pressão pró-desmatamento e barganhas políticas comprometem metas brasileiras de emissão de gás carbônico. Entrevista especial com Raoni Rajão

04_07_fernando_carneiro_foto_joao_vitor_santos_ihu

O PL proposto pela bancada ruralista é sustentado pelo discurso da modernização e por uma crítica ao processo de registro dos agrotóxicos no país, entretanto a nova legislação não propõe reavaliar o corpo técnico dos órgãos envolvidos no processo. Essa situação não está sendo discutida no sentido de modernizar o país em relação aos agrotóxicos. Os ruralistas usam o discurso da modernização para flexibilizar critérios de saúde e ambiente para permitir novos registros.

Brasil - Discurso da modernização levará ao desmonte do sistema regulatório dos agrotóxicos. Entrevista especial com Fernando Carneiro

AGROECO

"As experiências de agroecologia demonstram que o Estado sozinho não tem condições para construir e fortalecer sistemas agroalimentares democráticos e sustentáveis. Vamos fazer essa reflexão a partir da realidade dos territórios, porque 70% do encontro é composto por agricultores e agricultoras, quilombolas e indígenas, que vão trazer a voz dos territórios, que é a voz menos escutada. São nesses territórios onde as experiências de agroecologia são construídas. Precisamos aprender com essas experiências. Esse é o grande sentido do IV Encontro Nacional de Agroecologia."

Redes de agroecologia como uma alternativa à agricultura industrial. Entrevista especial com Paulo Petersen