Patricia Fachin

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"Entre as principais consequências dos cinco anos de vigência do Código Florestal, destaca-se a anistia de “41 milhões de hectares de áreas ocupadas com a agropecuária e que deveriam ter florestas e ser restaurados."

Brasil: Código Florestal anistiou 41 milhões de hectares. Entrevista especial com Luis Fernando Pinto

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Apesar de o cultivo de soja não ter se expandido pelo Pantanal no mesmo ritmo em que esse tipo de cultura se desenvolveu em outros ecossistemas, nos dois biomas que contornam as áreas alagadas do Pantanal, o Cerrado e a Amazônia, crescem os cultivos de soja e o uso de fertilizantes, diz o geólogo Pierre Girard à IHU On-Line.

Brasil: Adotar o princípio de precaução é determinante para preservar o Pantanal. Entrevista especial com Pierre Girard

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"A violação de direitos dos ribeirinhos é muito anterior ao estudo da SBPC, o qual vem constatar, mais uma vez, que existe essa violação. Com base no conhecimento dos pesquisadores que fazem parte do grupo, o estudo aponta uma série de impropriedades do ponto de vista técnico, social e jurídico. Se pudéssemos eleger uma violação -não que seja a única-, a partir da qual várias outras foram desencadeadas, eu diria que é o não reconhecimento da população tradicional. O fato de não haver esse reconhecimento gerou uma cadeia de violações de direitos que até o momento não foi sanada."

Belo Monte - A sociedade brasileira não tem consciência do seu custo social e ambiental. Entrevista especial com Sônia Magalhães

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'A Operação Lava Jato já apurou os desvios de corrupção na construção de Belo Monte, na Transposição do Rio São Francisco, na construção de Angra III, na implementação de obras relacionadas à Petrobras - como o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro - Comperj. Todas essas obras tiveram incentivos de diversos órgãos governamentais. Esses casos exemplificam as tensões existentes entre as instituições ambientais e os políticos, e o modo como os órgãos ambientais “foram” e têm sido “atropelados para que esses empreendimentos fossem licenciados e autorizados, muitas vezes à revelia das obrigações socioambientais.'

O Brasil é um país bovino. O Estado brasileiro sinaliza que apoia o desmatamento, apesar de políticas setoriais de controle. Entrevista especial com Rogério Rocco

Patrícia Binkowski

“É comum observar que estas grandes empresas procuram alocar os plantios em regiões consideradas ‘desaceleradas economicamente’, onde fazem questão de salientar os baixos índices do Produto Interno Bruto - PIB e do Índice de Desenvolvimento Humano - IDH, alegando, desta forma, o não desenvolvimento da região”. Neste contexto, as empresas e o Estado tentam justificar que a produção de madeira para celulose e papel traria desenvolvimento para a região.”

Brasil: Nova lei gaúcha favorece empresas de silvicultura e desagrada ambientalistas. Entrevista especial com Patrícia Binkowski

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"Embora os estudos sobre a diminuição de insetos polinizadores ainda sejam “incipientes” no Brasil, as pesquisas realizadas até o momento já evidenciam a diminuição de colmeias em estados como Santa Catarina, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Bahia."

Fragmentação e degradação de habitats reduz a diversidade de insetos polinizadores. Entrevista especial com Cássio Alencar Nunes

recarga do Aquífero

"Segundo o professor de toxicologia e química da USP, Daniel Dorta, os retardantes de chama bromados, substância encontrada na análise de sedimentos da Lagoa do Saibro, são utilizados na produção de bens de consumo e são responsáveis pela contaminação dos sedimentos".

Daniel Dorta: Lagoa de recarga do Aquífero Guarani está contaminada por substâncias que geram disfunção do sistema endócrino

chapada

"Depois de uma série de evidências de que o uso de agrotóxicos tem causado problemas ambientais e à saúde dos trabalhadores e da população local, 'tem sido muito difícil constatarmos que o Estado tem sido muito eficiente para atrair os empreendimentos, para produzir material de divulgação, mas incapaz de produzir um material de informação para os agentes comunitários de saúde, para os profissionais das Unidades Básicas e para os profissionais da vigilância'."

Oitenta e oito mil litros de calda tóxica são utilizados todas as noites no cultivo de fruticultura no Ceará. Entrevista especial com Raquel Rigotto