Brasil

Neste domingo (11), cerca de 300 mulheres do MST ocuparam a Fazenda Santo Henrique, da empresa sucocítrico Cutrale, no município de Borebi, interior de São Paulo. A ocupação tem por objetivo denunciar a grilagem de terras públicas e o uso abusivo de agrotóxicos pela Cutrale, além de evidenciar a paralisia da Reforma Agrária em todo o país.

Relatório da ONG Repórter Brasil sobre impactos das commodities e conflitos com fazendeiros em seis aldeias pretende auxiliar discussão sobre a corresponsabilidade da cadeia produtiva das duas culturas no drama vivido pelos indígenas no Estado.

Na tarde de anteontem (30), a liminar que determinava a saída dos índios Guarani-Kaiowá de suas terras tradicionais, no município de Iguatemi, no Mato Grosso do Sul (Centro-oeste brasileiro), foi suspensa pelo Governo Federal.

"Para os yanomami, napëpë são os garimpeiros que desde os anos 80 vêm invadindo suas terras, contaminando seus rios, destruindo suas florestas e matando sua população por massacre e por doença."

Na região Sul do Mato Grosso do Sul, fronteira com Paraguai, o povo indígena com a maior população no Brasil trava, quase silenciosamente, uma luta desigual pela reconquista de seu território.

"O grito ecoa brasil e mundo afora. Uma campanha se espalha pela rede social, como um eco do genocídio e violência contra o povos Guarani Kaiowá no Mato Grosso do Sul. Desde o dia 29 uma delegação desse povo está em Brasília numa intensa agenda de debates, mobilizações, imprensa e órgãos do governo e organismos aliados de sua causa."

La Justicia revocó la orden de retirada de 170 indios guaraní-kaiowá de las tierras en que viven en el estado de Mato Grosso do Sul. En una carta a la opinión pública ellos expusieron: “Pedimos al Gobierno y a la Justicia Federal que no decreten la orden de desalojo, sino que decreten nuestra muerte colectiva y el enterramiento de todos nosotros aquí. Nosotros ya hemos evaluado nuestra situación actual y hemos concluido que vamos a morir todos, incluso dentro de poco tiempo”.

"Acre continua sendo um dos estados mais pobres do Brasil. Os povos indígenas continuam a lutar pela demarcação de seus territórios. Enquanto isso, a quantidade de gado no Acre aumentou durante a última década, de 800 mil para 2,5 milhões. Desmatamento continua e a área de floresta derrubada está aumentando."