Brasil

La policía mató ayer en el sur de Brasil a un indígena terena e hirió a varios más. En otra zona se notificó una orden de desalojo a los indígenas kayapós, araras, mundurukus, xipayas y jurunas que tienen ocupada la polémica presa de Belo Monte. Policías armados han rodeado a los manifestantes y la tensión creciente hace temer que se produzca un episodio de violencia similar.

Indignados con la desidia del gobierno frente a tantos conflictos por la tierra que involucran a pueblos indígenas y quilombolas, y cansados de la ausencia de políticas de reforma agraria en Mato Grosso do Sul, los movimientos sociales resolvieron levantar sus banderas de lucha y llevar esas reivindicaciones a los caminos y carreteras con la realización de la Marcha de los Pueblos de la Tierra, iniciada este lunes (3).

Neste domingo (2), cerca de 300 pessoas ocuparam a Fazenda Santo Henrique, no município de Iaras/Borebi e Lençóis Paulista-SP. Os Sem Terra denunciam a grilagem dos 2,6 mil hectares pela empresa Cutrale.

"A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisy Hoffman, está equivocada quando advoga a revisão pela Embrapa dos laudos antropológicos que embasam as demarcações. O critério de “produtividade”, por ela evocado para excluir áreas com potencial produtivo dos limites das terras a serem demarcados, além de inconstitucional e discriminatório, deixaria a Embrapa na situação de ter que responder, judicialmente, por prejuízos causados aos índios".

Os 170 indígenas acampados há quatro dias na Usina Hidrelétrica Belo Monte exigem a retirada imediata da polícia da ocupação do canteiro. Os manifestantes temem que aconteça o mesmo que na ação da Polícia Federal no Mato Grosso do Sul, onde uma ação de reintegração de posse na Terra Indígena Buriti terminou com a morte de um indígena Terena na manhã desta quinta-feira, 30.

"Nada, nem mesmo a ideologia empresarial, pode ser sobreposta à Constituição Federal do país ou justificar sua brutal violação. Seu fim primordial é garantir fundamentalmente o bem-estar de sua população como um todo, o que inclui todos os segmentos diferenciados do país e as gerações vindouras."

La madrugada del lunes 27 de mayo cerca de 200 indígenas volvieron a paralizar la construcción de la represa Belo Monte, en el estado de Pará, hasta que se concluyan los estudios de las consecuencias ambientales que tendría el proyecto, informó la organización Xingú Vivo Para Sempre.

"Preservar as matas nativas é caminhar para um desenvolvimento verde e sustentável. A lei do desmatamento zero é o primeiro passo para o Brasil do futuro. Essas não são apenas fases de um jogo, são fatos de uma dura realidade que pode virar permanente se não fizermos nada para mudá-la. Proteger as florestas é mais do que uma responsabilidade dos brasileiros – é um direito."